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Cuide de seu sistema locomotor. Mexa-se!

Especialista dá dicas para quem pratica exercícios físicos e conselhos a quem precisa melhorar seu sistema locomotor ou músculo esquelético

O ser humano conquistou a condição de bípede há mais de três milhões de anos, desde o período em que era chamado Australopithecus… 

Em sua estrutura possui o sistema locomotor, ou músculo esquelético, constituído pelos ossos do esqueleto, músculos, cartilagens, tendões, ligamentos, articulações e outros tecidos conjuntivos que suportam e ligam tecidos e órgãos. De quebra, ainda armazena minerais e produz células sanguíneas.

Graças ao fato de ser bípede, o homem pode correr maratonas, disputar jogos de futebol e dançar por horas. Porém, o bipedismo associado ao sedentarismo moderno levou o homem contemporâneo a diversos tipos de sobrecargas, lesões e outras tantas ‘dores de cabeça’ do sistema músculo esquelético. E é por isso que todo o cuidado é pouco com o sistema locomotor.

“Dores lombares, lesões meniscais e ligamentares dos joelhos, entorses de tornozelo, dores nos pés, tendinites de ombro, cotovelo e mãos, desgastes e impactos de quadris, e por aí vai…”, cita o médico Cicero Fernando Stahnke, especialista do InCOT – Instituto Catarinense de Ortopedia e Traumatologia.

 

“As articulações são uma parte crítica do sistema e não podem ser trocadas como fazemos com celulares de última geração”, diz.

Alerta o médico que, mesmo que você consiga evitar os traumas, existem fatores que conspiram contra você:

 

Idade

Conforme você envelhece, os ossos vão se tornando mais fracos, as articulações mais rígidas, as cartilagens afinam e deterioram, meniscos e discos desidratam e ficam quebradiços, perdendo capacidade de amortecimento. Além disto, os tecidos musculares e tendinosos perdem elasticidade e ficam mais suscetíveis a estiramentos e micro rompimentos. Problemas estes que são exacerbados com o ganho de peso, aumentando a pressão nas articulações.

 

Constitucional

O perfil de alinhamento dos membros inferiores, assim como aspectos constitucionais de rotação e frouxidão tecidual, tais como pernas arqueadas (varo), joelhos em X (valgo) e pés planos, pode influenciar a marcha, a corrida e outros movimentos. A cadeia cinética que liga os seus pés aos quadris é altamente interdependente.  Um elo alterado influencia na biomecânica do outro.

Desequilíbrios musculares

Alerta Dr. Stahnke que o excesso de um mesmo esporte ou exercício pode criar musculaturas desproporcionais, causando desequilíbrios funcionais iniciais e posteriormente, sobrecarga localizada em um ou mais pontos.

No futebol, por exemplo, músculos adutores e quadríceps da coxa tendem a se desenvolver mais potentes que músculos abdutores, abdominais e flexores. Podem fazer você ter o chute mais forte da turma no jogo de sábado à tarde, porém pode tornar seu quadril e pelve dolorosos.

Do mesmo modo, adeptos de atividade de alto impacto como corrida também aumentam suas chances de problemas se não incluírem em sua rotina atividades de baixo impacto, como natação e ciclismo.

Boas notícias

Como nem tudo é notícia ruim, o especialista do InCOT comenta pontos positivos neste tema. “Você pode se preparar para uma vida longa de articulações saudáveis com um programa esperto e balanceado de atividade aeróbica, fortalecimento e flexibilidade”, aconselha.

“Atualmente, em relação à idade, não podemos dizer que não há o que fazer. Há uma gama de medicamentos e suplementos que, mesmo não prometendo cura, podem auxiliar nas deficiências dietéticas e na manutenção da qualidade dos tecidos, especialmente ossos e cartilagens”, observa.

Quanto a incrementar força muscular, é sabido que há resposta em todas as idades, mantendo a potência necessária aos equilíbrios musculares. Sessões de alongamento e flexibilização são contemplados em quase todas as academias e programas esportivos.

 

Quanto aos fatores constitucionais de alinhamento mecânico e desequilíbrios funcionais, estes podem ser diagnosticados por meio de consultas e exames médicos adequados. 

 

Veja dicas do Dr. Cicero Stahnke para quem pratica exercícios:

  • Praticantes de atividade de alto desempenho devem ter seus programas de treinamento também direcionados para a prevenção das lesões e excesso de uso.
  • A musculação convencional fortalece os músculos contraindo-os (fase concêntrica). Na prática desportiva habitual, os músculos são exigidos fazendo força estendendo-se (fase excêntrica), que representam a força de frenagem, por exemplo, quando controlamos a descida numa corrida ou trilha. Este equilíbrio pode ser trabalhado com exercícios apropriados, tais como os pliométricos, baseados em estimulação neuromuscular.
  •  Treinamentos específicos também servem para quem já teve alguma lesão e necessita prevenir a recidiva, como é o caso da lesão do ligamento cruzado anterior do joelho.
  • Para um praticante de atividade física objetivando prevenção da saúde, podem-se alternar sessões de atividade aeróbica como dança, ciclismo, natação, hidroginástica, corrida e caminhada, com sessões de fortalecimento muscular em academias de musculação, sessões de Pilates, Yoga, ou através de orientação por personal trainer em casa ou condomínios.
  • “Além de tudo, não esqueçamos, a prática de atividade física regular é essencial para o equilíbrio individual e diminui as chances de se desenvolver problemas como hipertensão, diabetes, obesidade e depressão. Portanto, mexa-se!”, aconselha o especialista.

Sobre o Incot

Incot é uma clínica com 38 médicos especialistas no assunto. São mais de 18 anos de excelência nesses serviços. É um lugar para a realização de exames complementares de RX e ultrassonografia, além de tratamentos e atendimentos de emergência.

 “Pensou em Ortopedia, pensou em InCOT, maior clínica de ortopedia da Grande Florianópolis. ”

 

InCOT Mauro Ramos.

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Atenção ao modo de caminhar das crianças, saiba o momento certo de procurar um ortopedista.

É sempre recomendável observar o alinhamento do caminhar das crianças. Para isso, em qualquer caso de dúvida, o ideal é consultar um ortopedista, profissional especializado em diagnosticar, tratar e prevenir disfunções e lesões ligadas à locomoção humana, envolvendo ossos, músculos, ligamentos, nervos, tendões e articulações.

De acordo com a Dra. Adriana Ferraz, Médica Ortopedista e Traumatologista, dedicada à Ortopedia Pediátrica, o alinhamento dos membros inferiores das crianças se modifica à medida em que elas crescem.

“A esses desvios naturais na criança saudável e relacionados à faixa etária, dá-se o nome de desvios angulares fisiológicos. ‘Angulares’ porque o ‘ângulo’ entre o eixo da coxa e da perna passa por variações durante o crescimento. ‘Fisiológicos’ porque essas variações são normais e fazem parte do processo de amadurecimento do sistema musculoesquelético”, explica.

Quando a criança nasce, os membros inferiores são “para fora”. Os joelhos não encostam. Esse alinhamento é chamado de geno varo. Popularmente conhecido como “perna cambota”, “perna de alicate” ou “pernas do Garrincha”, o pico do geno varo fisiológico ocorre ao nascimento.

 Membros inferiores devem alinhar-se naturalmente até os 7 anos

“Gradualmente, os membros inferiores alinham-se e, em média, aos 18 meses a criança não apresenta mais o geno varo. Em algumas crianças, o varo demora cerca de 24 meses para regredir espontaneamente”, observa a médica.

A partir daí, o alinhamento dos membros progride em sentido contrário. Os joelhos encostam e os tornozelos se afastam. Esse é o chamado geno valgo e o pico ocorre entre 3 e 4 anos de idade. “Nessa fase, é comum alguns pais consultarem seus filhos, preocupados com o formato das pernas”, diz a médica.

“Pernas em X”, “os joelhos se batem”, “os joelhos se enroscam”, “é possível corrigir isso?”. Essas são frases ouvidas com frequência no consultório de ortopedia pediátrica. O valgo fisiológico gradualmente reduz e até os 7 anos de idade a criança atinge o padrão de alinhamento que manterá na vida adulta”, explica a ortopedista.

Quando é importante atentar-se ao padrão de normalidade

Dra. Adriana Ferraz alerta que é importante atentar-se a ao padrão de normalidade descrito. Nenhum tipo de intervenção é recomendado enquanto a criança estiver na fase natural de mudança de alinhamento fisiológico dos membros inferiores. Nenhum tipo de palmilha, órtese ou calçado é capaz de alterar o curso natural dessas mudanças.

Para serem considerados fisiológicos, os alinhamentos devem ser simétricos em uma criança que cresce e se desenvolve saudavelmente. Em relação ao geno varo, como o pico é ao nascimento, não é normal que ele piore à medida em que a criança cresça.

Após os 7 anos, caso a criança ainda apresente algum alinhamento residual em varo ou valgo e que seja disfuncional, avaliações relacionadas a necessidade ou não de tratamento e possíveis formas de abordagens poderão ser realizadas.

“Uma avaliação médica é necessária para diferenciar os desvios angulares fisiológicos dos patológicos, ou seja, os desvios benignos daqueles causados por doenças. Ao contrário dos fisiológicos, os desvios patológicos requerem cuidados médicos e reabilitação”, orienta Dra. Adriana, que também faz parte do corpo clínico do Incot – Instituto Catarinense de Ortopedia e Traumatologia.         A especialista orienta os pais ou responsáveis que esta publicação não visa a realização de diagnósticos ou orientação de tratamentos. “Consultas médicas devem ser realizadas para esses fins”, diz.

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Aumento da Anteversão Femoral em Crianças

01. Aumento da anteversão do fêmur

Esta é a primeira postagem de uma série de três que trata de causas de intoeing em crianças típicas.

O fêmur proximal (porção do osso da coxa que articula com a pelve para formar a articulação do quadril) é antevertido na maior parte dos humanos. Anteversão significa que essa porção do osso é “torcida” para a frente.

Os bebês têm uma grande anteversão (média de 40 graus) e esse valor reduz gradualmente à medida que a criança cresce, até cerca de 10 anos de idade. Em um adulto, a anteversão femoral média é de 15 graus.

Algumas crianças caminham “com os pés para dentro” para acomodar o excesso de anteversão femoral fisiológica. Isso acontece inconscientemente. Normalmente, essas crianças sentem-se confortáveis ao sentar em W e apresentam aumento de rotação interna do quadril durante o exame físico.

Não há indicação de tratamento de crianças típicas que apresentem aumento da anteversão femoral fisiológica e que não tenham sintomas ou prejuízo funcional de suas atividades. Para os raros casos de intoeing persistente após os 8 a 10 anos em crianças típicas, uma avaliação é sugerida.

 

 

Quer saber mais sobre o intoeing benigno nas crianças? Você encontra detalhes no site.

Confira o link na bio.

*Essa publicação não visa a realização de diagnósticos ou orientação de tratamentos. Consultas médicas devem ser realizadas para esses fins.*

Dra. Adriana Ferraz
Ortopedia Pediátrica
CRM/SC 15877 RQE 10802

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Intoeing “Caminhar com os pés para dentro”

“Meu filho caminha com os pés apontando para dentro”
Essa é uma queixa comum no consultório de ortopedia pediátrica. Também chamado de intoeing, ocorre quando os pés da criança “olham para dentro” enquanto ela faz a troca de passos. Na maioria dos casos, as crianças são típicas (saudáveis, com desenvolvimento normal) e o intoeing faz parte do desenvolvimento musculoesquelético.
A Academia Americana de Pediatra e de Ortopedia Pediátrica não recomendam “tratamento” para crianças saudáveis de até 8 anos que não apresentem prejuízo de suas atividades funcionais e recreativas, apesar do intoeing.

“Mas por que isso acontece?”

Há três origens para o intoeing fisiológico. Nenhuma delas causa dor ou osteoartrose. Confira-as nas próximas publicações.
Quer saber mais sobre o intoeing benigno nas crianças?
*Essa publicação não visa a realização de diagnósticos ou orientação de tratamentos. Consultas médicas devem ser realizadas para esses fins.
Dra. Adriana Ferraz
Ortopedia Pediátrica
CRM/SC 15877 RQE 10802
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Quando operar a coluna?

Pense primeiro nestes pontos antes de aceitar a operação na coluna

  • Muitos casos de patologias no nosso esqueleto axial acabam necessitando de cirurgia, o problema é se chegar até este ponto… Deve-se evitar a cirurgia precoce.
  • Não aceitar indicações premeditadas, não se deixar levar por promessas de melhora total, não aceitar facilidade na recuperação…
  • Tentar, quando indicado, fisioterapia, métodos como pilates, RPG, acupuntura, osteopatia e muitos outros…

Cuidados especiais

Você precisa ter cuidados especiais quando, no seu caso já estiver presente alguns danos neurológicos, falta de força ou sensibilidade nos membros, dificuldade no caminhar, objetos caem das mão, pés e pernas ficam bambas. Nesses casos ou em outros como fraturas instáveis em exame de imagem, necessitam de cirurgia precoce e de urgência.

Pense numa segunda ou até terceira opinião se necessário, adquira confiança no seu profissional e procure manter sempre uma relação aberta e clara. Tire todas as suas dúvidas, não tenha medo de perguntar, teremos o maior prazer em responder.

 

Dr. Delson Valdemir Pessin

Espero ter ajudado, um grande abraço a todos….

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