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All posts by Dra. Adriana Ferraz

Atenção ao modo de caminhar das crianças, saiba o momento certo de procurar um ortopedista.

É sempre recomendável observar o alinhamento do caminhar das crianças. Para isso, em qualquer caso de dúvida, o ideal é consultar um ortopedista, profissional especializado em diagnosticar, tratar e prevenir disfunções e lesões ligadas à locomoção humana, envolvendo ossos, músculos, ligamentos, nervos, tendões e articulações.

De acordo com a Dra. Adriana Ferraz, Médica Ortopedista e Traumatologista, dedicada à Ortopedia Pediátrica, o alinhamento dos membros inferiores das crianças se modifica à medida em que elas crescem.

“A esses desvios naturais na criança saudável e relacionados à faixa etária, dá-se o nome de desvios angulares fisiológicos. ‘Angulares’ porque o ‘ângulo’ entre o eixo da coxa e da perna passa por variações durante o crescimento. ‘Fisiológicos’ porque essas variações são normais e fazem parte do processo de amadurecimento do sistema musculoesquelético”, explica.

Quando a criança nasce, os membros inferiores são “para fora”. Os joelhos não encostam. Esse alinhamento é chamado de geno varo. Popularmente conhecido como “perna cambota”, “perna de alicate” ou “pernas do Garrincha”, o pico do geno varo fisiológico ocorre ao nascimento.

 Membros inferiores devem alinhar-se naturalmente até os 7 anos

“Gradualmente, os membros inferiores alinham-se e, em média, aos 18 meses a criança não apresenta mais o geno varo. Em algumas crianças, o varo demora cerca de 24 meses para regredir espontaneamente”, observa a médica.

A partir daí, o alinhamento dos membros progride em sentido contrário. Os joelhos encostam e os tornozelos se afastam. Esse é o chamado geno valgo e o pico ocorre entre 3 e 4 anos de idade. “Nessa fase, é comum alguns pais consultarem seus filhos, preocupados com o formato das pernas”, diz a médica.

“Pernas em X”, “os joelhos se batem”, “os joelhos se enroscam”, “é possível corrigir isso?”. Essas são frases ouvidas com frequência no consultório de ortopedia pediátrica. O valgo fisiológico gradualmente reduz e até os 7 anos de idade a criança atinge o padrão de alinhamento que manterá na vida adulta”, explica a ortopedista.

Quando é importante atentar-se ao padrão de normalidade

Dra. Adriana Ferraz alerta que é importante atentar-se a ao padrão de normalidade descrito. Nenhum tipo de intervenção é recomendado enquanto a criança estiver na fase natural de mudança de alinhamento fisiológico dos membros inferiores. Nenhum tipo de palmilha, órtese ou calçado é capaz de alterar o curso natural dessas mudanças.

Para serem considerados fisiológicos, os alinhamentos devem ser simétricos em uma criança que cresce e se desenvolve saudavelmente. Em relação ao geno varo, como o pico é ao nascimento, não é normal que ele piore à medida em que a criança cresça.

Após os 7 anos, caso a criança ainda apresente algum alinhamento residual em varo ou valgo e que seja disfuncional, avaliações relacionadas a necessidade ou não de tratamento e possíveis formas de abordagens poderão ser realizadas.

“Uma avaliação médica é necessária para diferenciar os desvios angulares fisiológicos dos patológicos, ou seja, os desvios benignos daqueles causados por doenças. Ao contrário dos fisiológicos, os desvios patológicos requerem cuidados médicos e reabilitação”, orienta Dra. Adriana, que também faz parte do corpo clínico do Incot – Instituto Catarinense de Ortopedia e Traumatologia.         A especialista orienta os pais ou responsáveis que esta publicação não visa a realização de diagnósticos ou orientação de tratamentos. “Consultas médicas devem ser realizadas para esses fins”, diz.

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Aumento da Anteversão Femoral em Crianças

01. Aumento da anteversão do fêmur

Esta é a primeira postagem de uma série de três que trata de causas de intoeing em crianças típicas.

O fêmur proximal (porção do osso da coxa que articula com a pelve para formar a articulação do quadril) é antevertido na maior parte dos humanos. Anteversão significa que essa porção do osso é “torcida” para a frente.

Os bebês têm uma grande anteversão (média de 40 graus) e esse valor reduz gradualmente à medida que a criança cresce, até cerca de 10 anos de idade. Em um adulto, a anteversão femoral média é de 15 graus.

Algumas crianças caminham “com os pés para dentro” para acomodar o excesso de anteversão femoral fisiológica. Isso acontece inconscientemente. Normalmente, essas crianças sentem-se confortáveis ao sentar em W e apresentam aumento de rotação interna do quadril durante o exame físico.

Não há indicação de tratamento de crianças típicas que apresentem aumento da anteversão femoral fisiológica e que não tenham sintomas ou prejuízo funcional de suas atividades. Para os raros casos de intoeing persistente após os 8 a 10 anos em crianças típicas, uma avaliação é sugerida.

 

 

Quer saber mais sobre o intoeing benigno nas crianças? Você encontra detalhes no site.

Confira o link na bio.

*Essa publicação não visa a realização de diagnósticos ou orientação de tratamentos. Consultas médicas devem ser realizadas para esses fins.*

Dra. Adriana Ferraz
Ortopedia Pediátrica
CRM/SC 15877 RQE 10802

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Intoeing “Caminhar com os pés para dentro”

“Meu filho caminha com os pés apontando para dentro”
Essa é uma queixa comum no consultório de ortopedia pediátrica. Também chamado de intoeing, ocorre quando os pés da criança “olham para dentro” enquanto ela faz a troca de passos. Na maioria dos casos, as crianças são típicas (saudáveis, com desenvolvimento normal) e o intoeing faz parte do desenvolvimento musculoesquelético.
A Academia Americana de Pediatra e de Ortopedia Pediátrica não recomendam “tratamento” para crianças saudáveis de até 8 anos que não apresentem prejuízo de suas atividades funcionais e recreativas, apesar do intoeing.

“Mas por que isso acontece?”

Há três origens para o intoeing fisiológico. Nenhuma delas causa dor ou osteoartrose. Confira-as nas próximas publicações.
Quer saber mais sobre o intoeing benigno nas crianças?
*Essa publicação não visa a realização de diagnósticos ou orientação de tratamentos. Consultas médicas devem ser realizadas para esses fins.
Dra. Adriana Ferraz
Ortopedia Pediátrica
CRM/SC 15877 RQE 10802
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Tratamento da Espasticidade com Toxina Botulínica

Toxina Botulínica

A espasticidade é um tipo de hipertonia muscular que pode ser decorrente de doenças como paralisia cerebral, sequelas de acidente vascular cerebral, traumatismo raquimedular, traumatismo cranioencefálico, entre outras causas. O tratamento da espasticidade disfuncional envolve uma combinação de intervenções e pode incluir medicações orais, terapias físicas, procedimentos neurocirúrgicos, uso de órteses.
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