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Você sente dor no calcanhar? Pode ser fascite plantar.

Especialista Marcelo Andre Rocha Ostrowski explica sobre causas, tratamentos e exercícios para aliviar a dor causada pela fascite plantar

Tem dores no tornozelo? Pode ser fascite plantar – Foto: Reprodução/NDA dor na região da planta do pé é uma causa comum de consulta ortopédica. Entre elas, a mais comum é a fascite plantar. Mas o que é isto?

Explica o médico Marcelo Andre Rocha Ostrowski que as dores ao redor da região calcaneana são tecnicamente chamadas de talalgias, as quais podem ocorrer tanto na região plantar, a sola do pé, por sobrecarga, e/ou por estiramento, bem como o acometimento da região posterior , onde o tendão de Aquiles se insere no calcanhar (é também um tipo de talalgia), porém com causa e tratamento distinto da fascite plantar.

Ambas podem apresentar associada uma exostose (saliência) óssea, comumente conhecida como “esporão”.

A fascite, que acomete em especial mulheres entre os 40 e 70 anos de idade e atletas corredores, tem causa multifatorial, entre as quais podemos citar:

  • Aumento de peso;
  • Uso de salto alto;
  • Alongamento inadequado da planta do pé e da cadeia muscular posterior dos membros inferiores;
  • Climatério;
  • Fraqueza da musculatura intrínseca do pé;
  • Pés planos;
  • Pés cavos;
    Mudança de intensidade da atividade física;
  • Lesões por excesso de uso – Overuse.

Saliência Óssea - Esporão

Causa ainda é desconhecida

Estiramento excessivo da fáscia pode ser uma causa da doença

A causa exata é desconhecida, porém o estiramento excessivo da fáscia, além de microtraumas de repetição, geram processo de inflamação aguda e dor, e quando não identificada e tratada precoce e adequadamente, ocasionam um processo crônico e degenerativo, com consequente dor e desconforto prolongados.

O quadro clínico típico é a queixa de dor, de início insidioso (pode ser aguda), no primeiro apoio matinal, ou após algum período sentado, ao levantar-se, que melhora após os primeiros passos ou período de atividades. No fim do dia a dor torna-se mais intensa e é aliviada pelo repouso do pé.

Segundo Dr. Ostrowski, a duração dos sintomas pode persistir durante poucas semanas ou mesmo até alguns meses ou anos. “O Edema, calor ou vermelhidão local não são comuns”, diz.

Ortopedista pode encaminhar exames

DR. Marcelo Ostrowski do Incot

Segundo o médico do INCOT – Instituto Catarinense de Ortopedia e Traumatologia, além do exame clínico, que deve ser preferencialmente realizado pelo médico ortopedista, alguns exames complementares de imagem podem auxiliar no diagnóstico. As radiografias, e a ultrassonografia em geral são suficientes para identificar a fascite plantar.

Nos caos de dor persistente e refratária ao tratamento outros exames, como a ressonância magnética podem ser necessários, em especial para identificação de diagnósticos diferenciais, que podem cursar com sintomas semelhantes, como processos tumorais (raros), de compressão de nervos periféricos e até fraturas por fadiga óssea, estas mais comuns nos atletas corredores e pacientes com alterações do metabolismo do osso como, por exemplo, a osteoporose.

Como funciona o tratamento?

Precionar a planta do pé em rolo, garrafa ou algo do genero, massageando a planta dos pés.

Este tipo de alongamento deve ser feito com orientação especializada.

Você pode massagear a planta dos pés com a ajuda de uma bolinha fazendo movimentos circulares para aliviar as dores locais.

Mais uma sugestão de alongamento para aliviar dores e alongar a Fáscia plantar.

Mais um exercício indicado para aliviar as dores, alongar a Fáscia e evitar o agravamento da fascite plantar.

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Intoeing “Caminhar com os pés para dentro”

“Meu filho caminha com os pés apontando para dentro”
Essa é uma queixa comum no consultório de ortopedia pediátrica. Também chamado de intoeing, ocorre quando os pés da criança “olham para dentro” enquanto ela faz a troca de passos. Na maioria dos casos, as crianças são típicas (saudáveis, com desenvolvimento normal) e o intoeing faz parte do desenvolvimento musculoesquelético.
A Academia Americana de Pediatra e de Ortopedia Pediátrica não recomendam “tratamento” para crianças saudáveis de até 8 anos que não apresentem prejuízo de suas atividades funcionais e recreativas, apesar do intoeing.

“Mas por que isso acontece?”

Há três origens para o intoeing fisiológico. Nenhuma delas causa dor ou osteoartrose. Confira-as nas próximas publicações.
Quer saber mais sobre o intoeing benigno nas crianças?
*Essa publicação não visa a realização de diagnósticos ou orientação de tratamentos. Consultas médicas devem ser realizadas para esses fins.
Dra. Adriana Ferraz
Ortopedia Pediátrica
CRM/SC 15877 RQE 10802
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O Pé Diabético com mais detalhes

O Pé Diabético

Doença relacionada ao metabolismo da glicose, a Diabetes Mellitus acomete cerca de 9% da população mundial. O diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais para evitar complicações.

É a 4ª causa de morte nos países desenvolvidos, a causa mais comum de internação hospitalar de diabéticos e a causa mais frequente de amputação de membros inferiores, excetuando traumatismos e acidentes. Estima-se que cada 20 segundos ocorre uma amputação no mundo devido a complicações da diabetes e o Brasil é o 4º país em número de diabéticos, com 300 mil internações/ano, 57 mil amputações e 61 mil óbitos.

50% dos pré-diabéticos (pessoas com taxa glicêmica entre 100 e 125 mg/dl) apresentam sintomas relacionadas à neuropatia periférica nos pés.

 

Os Sinais

Os sinais são sensação de queimação e choque, redução da sensibilidade, pele seca com rachaduras, sudorese aumentada e unhas quebradiças e distróficas. Alteração da sensibilidade, pele menos elástica e resistente e áreas de aumento de pressão devido à retração dos dedos e tendão de Aquiles favorecem o surgimento de úlceras de difícil cicatrização, aumentando o risco de entrada de microorganismos que poderão ocasionar infecções profundas, como abscessos e até osteomielite.

Esta complicação é conhecida como “Pé Diabético”.

Tratamento

O tratamento é multidisciplinar e é imprescindível que os diabéticos e pré-diabéticos fiquem atentos à saúde dos seus pés.
Examine diariamente a região plantar e entre os dedos, mantenha o controle dos níveis glicêmicos de acordo com a orientação médica, pratique atividade física, respeite a dieta e a cada consulta exija que o médico examine os seus pés. Reconhecer precocemente a neuropatia é a melhor forma de evitar o surgimento das úlceras e consequentemente o risco de amputações e sequelas futuras.

 

Marcelo André Ostrowski

  • CREMESC 7931 RQE 3868 TEOT 8114
  • Membro Titular da SBOT e ABTP
  • Ortopedista do Grupo de Pé e Tornozelo da Grande Florianópolis, Hospital Regional de São José Homero de Miranda Gomes e INCOT
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O Pé Diabético

Doença relacionada ao metabolismo da glicose, a Diabetes Mellitus acomete cerca de 9% da população mundial. O diagnóstico e tratamento precoce são fundamentais para evitar complicações.

É a 4ª causa de morte nos países desenvolvidos, a causa mais comum de internação hospitalar de diabéticos e a causa mais frequente de amputação de membros inferiores, excetuando traumatismos e acidentes. ESTIMA-SE QUE A cada 20 segundos ocorre uma amputação no mundo devido a complicações da diabetes e o Brasil é o 4º país em número de diabéticos, com 300 mil internações/ano, 57 mil amputações e 61 mil óbitos.
50% dos pré-diabéticos (pessoas com taxa glicêmica entre 100 e 125 mg/dl) apresentam sintomas relacionadas à neuropatia periférica nos pés. Os sinais são sensação de queimação e choque, redução da sensibilidade, pele seca com rachaduras, sudorese aumentada e unhas quebradiças e distróficas.

Pé Diabético InCOT

Alteração da sensibilidade, pele menos elástica e resistente e áreas de aumento de pressão devido à retração dos dedos e tendão de Aquiles , favorecem o surgimento de úlceras de difícil cicatrização, aumentando o risco de entrada de microorganismos que poderão ocasionar infecções profundas, como abscessos e até osteomielite.

Esta complicação é conhecida como “Pé Diabético”. O tratamento é multidisciplinar e é imprescindível que os diabéticos e pré-diabéticos fiquem atentos à saúde dos seus pés.

Examine diariamente a região plantar e entre os dedos, mantenha o controle dos níveis glicêmicos , e de acordo com a orientação médica, pratique atividade física, respeite a dieta e a cada consulta exija que o médico examine os seus pés. Reconhecer precocemente a neuropatia é a melhor forma de evitar o surgimento das úlceras e consequentemente o risco de amputações e sequelas futuras.

Marcelo André Ostrowski – CREMESC 7931 RQE 3868 TEOT 8114
Membro Titular da SBOT e ABTPé
Ortopedista do Grupo de Pé e Tornozelo da Grande Florianópolis,
Hospital Regional de São José Homero de Miranda Gomes e INCOT

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